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Os dilemas e os conflitos internos das personagens de HUMANS

“Humans” decorre num futuro onde a invenção de androids, denominados Synths, alterou por completo o dia-a-dia do ser humano. A série criada por Sam Vincent e Jonathan Brackley, explora temas actuais como a inteligência artificial e a robótica, e o impacto social, cultural e psicológico que têm na população em geral.

Após a propagação de um código cibernético que acorda todos os Synths, dando-lhes autonomia de pensamento, o Governo Britânico é forçado a contratar as mentes mais brilhantes da área para perceber como prosseguir. Uma dessas pessoas é Dr. Neil Sommer (Mark Bonnar), um cientista comportamental destacado para estudar o novo comportamento dos robots e perceber se este é realmente autónomo ou parte de uma programação.

Em entrevista, Mark Bonnar revelou que, o que o atraiu para a personagem foi o dilema que o faz perder o sono. “O que mais aprecio na forma como o Sam, o Jon e o resto da equipa escreve, é que ninguém é o típico ‘bonzinho’ ou ‘mauzão’. Estas personagens não se dividem entre preto ou branco, há muito cinzento dentro delas” explicou o actor.

No decorrer da temporada Sommer apercebe-se da compaixão existente nos Synths de olhos verdes, no entanto o seu histórico com estas máquinas turva a sua visão científica.

“Estas pessoas vivem em conflito – o Neil em particular. Existe uma razão pela sua indiferença no que toca ao destino dos Synths. Ele finge que a morte do filho durante o Day Zero (dia em que os Synths ganharam consciência) não está por detrás dessa indiferença, mas isso afectou-o muito” concluiu Bonnar.

Não percas os últimos episódios de Humans, todas as sextas às 22h10 no AMC.